Quem é do bem ? Luiza Erundina
Na última viagem que fiz a João Pessoa, conheci a ex-prefeita no vôo de volta. E ela foi simpaticíssima - até aí nada de mais, mesmo porque me apresentei como admirador e paraibano, como ela, ou seja, ela não teria razão para agir de modo diferente.
Porém pude conhecer toda sua simplicidade quando a coisa se complicou no vôo. Dizem que o ser humano se revela em três momentos : quando um pneu fura, quando a bagagem é perdida (e a terceira eu esqueci) - é daí que o verdadeiro eu aflora. Passamos por uma situação parecida : Esse vôo foi bem cansativo - primeiro ele fez escala em Recife, depois tivemos que trocar de aeronave em Brasília. Tudo bem, se não fosse o tamanho do aeroporto de Brasília e sua falta de organização. Ficamos feito baratas-tontas atrás de informações, indo a vários guichês e nada - ninguém sabia informar de onde o vôo sairia.
Nunca perdi um vôo mas o pânico que se instala é enorme - o medo de o avião ir com sua bagagem e voce ficar ... terrível. Enquanto eu quase surtava, Erundina calma e serena. Eu olhava prá ela e não acredita - afinal ela é uma deputada federal, ex-prefeita de uma das maiores cidades do mundo - e tava ali andando junto comigo, pedindo informações. Fiquei imaginando seria se fosse uma outra ex- prefeita de São Paulo ... o escarcéu que a bicha teria feito.
Erundina viajava sozinha, puxava sua própria mala com rodinhas, toda bonitinha num tailleur, parecia a Vovó Donalda numa versão cidade - típica tia querida. E serena. Eu quase falei prá ela: - Minha senhora, usa tua otoridade, dá carteirada ... a gente vai acaber ficando em Brasília !
E ela nem tchuns ... A admirei muito por isso. Sem entrar em méritos políticos, já a tinha em alta conta desde que sua prioridade na prefeitura de SP tinha sido a cultura. Me lembro com saudades dos shows no Anhangabaú (as vezes com Djavan e Caetano no mesmo dia) e do incentivo ao teatro, com peças a preços super populares no Teatro Municipal. Depois desse dia ela cresceu ainda mais prá mim.
Deus definitivamente não dá asas a cobra. Ah, se eu fosse deputado federal ...
Porém pude conhecer toda sua simplicidade quando a coisa se complicou no vôo. Dizem que o ser humano se revela em três momentos : quando um pneu fura, quando a bagagem é perdida (e a terceira eu esqueci) - é daí que o verdadeiro eu aflora. Passamos por uma situação parecida : Esse vôo foi bem cansativo - primeiro ele fez escala em Recife, depois tivemos que trocar de aeronave em Brasília. Tudo bem, se não fosse o tamanho do aeroporto de Brasília e sua falta de organização. Ficamos feito baratas-tontas atrás de informações, indo a vários guichês e nada - ninguém sabia informar de onde o vôo sairia.
Nunca perdi um vôo mas o pânico que se instala é enorme - o medo de o avião ir com sua bagagem e voce ficar ... terrível. Enquanto eu quase surtava, Erundina calma e serena. Eu olhava prá ela e não acredita - afinal ela é uma deputada federal, ex-prefeita de uma das maiores cidades do mundo - e tava ali andando junto comigo, pedindo informações. Fiquei imaginando seria se fosse uma outra ex- prefeita de São Paulo ... o escarcéu que a bicha teria feito.
Erundina viajava sozinha, puxava sua própria mala com rodinhas, toda bonitinha num tailleur, parecia a Vovó Donalda numa versão cidade - típica tia querida. E serena. Eu quase falei prá ela: - Minha senhora, usa tua otoridade, dá carteirada ... a gente vai acaber ficando em Brasília !
E ela nem tchuns ... A admirei muito por isso. Sem entrar em méritos políticos, já a tinha em alta conta desde que sua prioridade na prefeitura de SP tinha sido a cultura. Me lembro com saudades dos shows no Anhangabaú (as vezes com Djavan e Caetano no mesmo dia) e do incentivo ao teatro, com peças a preços super populares no Teatro Municipal. Depois desse dia ela cresceu ainda mais prá mim.
Deus definitivamente não dá asas a cobra. Ah, se eu fosse deputado federal ...
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